Quando falamos sobre aprendizado do inglês, precisamos lembrar que os alunos já possuem sua língua nativa, então, o segundo idioma será sempre um desafio. Outra barreira que pode surgir é trabalhar com diferentes níveis da turma na aula de inglês.
Afinal, priorizar um nível, nesse caso, é fazer os outros alunos sejam prejudicados por encontrar mais dificuldade ou não avançar, a depender da abordagem. Mas existem algumas estratégias, usando didática e tecnologia, que podem tornar o aprendizado mais eficaz.
Mesmo que os alunos não estejam todos em níveis equivalentes, é possível ajustar detalhes no dia a dia. Continue a leitura e saiba quais são!
Desafios de trabalhar com os diferentes níveis da turma na aula de Inglês
Primeiro, poderíamos pensar que juntar os níveis diferentes seria motivo para estimular a comunicação entre esses alunos. Porém, não é isso que acontece, porque os que tiveram pouco contato com o idioma tendem a desanimar por conta das dificuldades.
Ao passo que os mais avançados podem ter a sensação de perda de tempo, já que não avançam. Sem dúvidas são sensações e emoções que não são vantajosas no processo de ensino e aprendizagem.
Outro problema é quando o professor fica preso ao material didático, propondo apenas as atividades sugeridas nos livros. O livro é um material rico para realização da aula, porém não considera as diferenças entre os níveis dos alunos, além de trazer na maioria das vezes uma linguagem mais formal do idioma.
Como trazer alternativas para que todos os alunos participem
O segredo é atender a essas duas demandas, de abraçar todos os níveis e provocar maior participação por parte dos alunos. Assim, é interessante diversificar o conteúdo das aulas, inserindo alternativas como filmes, séries, textos retirados de redes sociais, enfim.
Sem dúvidas unir a tecnologia no aprendizado vai trazer uma linguagem mais próxima dos alunos e facilitar o entendimento, sem contar que eles vão participar muito mais.
Também existem aplicativos que podem ser usados para realização de tarefas, os quais consideram o nível do usuário. Para escolas que contam com tablets, por exemplo, é uma ótima chance de inserir todos os níveis em uma mesma atividade.
A tecnologia faz parte da rotina dos alunos, ignorar isso é perder oportunidades de aumentar o engajamento deles na aula. Então, fica como sugestão um trabalho que intercale métodos tradicionais com momentos de inserção de atividades com textos mais atuais.
O foco é a comunicação
Percebeu o que as atividades com mídias atuais têm em comum? A comunicação em inglês é o foco de todas elas. Seja ouvindo a pronúncia quando assistimos a algo legendado, aguçando a escrita na hora de traduzir uma postagem feita na rede social, enfim.
Outro segredo para atuar nesse contexto de sala de aula é não trazer os conteúdos muito específicos de início, já que muitos não vão compreender e ficarão frustrados. A chave é exercitar a comunicação e a diferença é que um grupo de estudantes vai atuar com expressões mais complexas e outros vão dar seus primeiros passos ao formular frases.
Precisamos lembrar que aprender outra língua é estar imerso em uma nova cultura, então vai além de decorar regras, que são necessárias para o conhecimento, mas não representam todo aprendizado. Assim, a chance de atender diferentes níveis está nessa diversidade de materiais também.
Imagine que muitos alunos não tiveram contato com a língua em sala de aula, porém, estão acostumados a consumir conteúdos em inglês em jogos ou séries, por exemplo. Hoje é muito comum esse tipo de contexto, cabe, então, aproveitamento do professor nesse momento, valorizando aquilo que o aluno traz para sala de aula.
O ato de trabalhar com os diferentes níveis da turma na aula de Inglês sempre vai ser desafiador, isso é um fato. Por outro lado, a escola e o corpo docente devem ir em busca de alternativas para atender todos os alunos, sem que ninguém saia prejudicado.
Assim, fica a nossa estratégia de trazer elementos mais lúdicos e modernos para atrair a atenção dos estudantes e estimular a comunicação, passando para um aprendizado mais prático e que aborda também vertentes mais coloquiais da língua.
E o livro didático não precisa ficar na gaveta, ele pode participar em conjunto, principalmente quando os alunos desenvolverem mais suas capacidades comunicativas no decorrer das aulas. Os trabalhos em grupo também podem ajudar a aumentar a interação entre eles, provocando um compartilhamento de conhecimento.
Tudo vai depender da visão da escola sobre as técnicas de ensino, do professor e da recepção dos próprios alunos mediante todas essas alternativas. Afinal, diferentes estratégias funcionam para diversos tipos de turmas, cabe conhecer a sua e empregar o que dá mais certo para os alunos.
O primordial é não tornar a aula frustrante para os estudantes, seja para os mais avançados ou aqueles com mais dificuldades no inglês. A oportunidade de ser bilíngue deve ser para todos!
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