Qualquer instituição de ensino trabalha para evitar que seus alunos apresentem dificuldade de aprendizagem, com aulas que busquem o melhor resultado, professores dedicados, além de um planejamento pedagógico feito com responsabilidade e conhecimento, dentro dos objetivos da comunidade escolar em questão.
Mas é fato que, dentro das particularidades de cada aluno, alguns terão maiores dificuldades, sejam em matérias específicas, sejam de forma mais geral. Inclusive, muitas vezes, tais dificuldades ocorrem por conta de algum problema diagnosticável. Logo, também é papel da escola saber como lidar com esse tipo de situação.
Para auxiliar neste processo, este conteúdo trará algumas ações que podem ser tomadas pela escola, definidas por gestores e professores. Desta forma, a dificuldade de aprendizagem pode ser constatada e, mais importante, trabalhada dentro da necessidade de cada aluno e turma.
Diagnóstico de um eventual problema
Para começar, a primeira forma de lidar é entender qual o principal foco do problema de quem está apresentando dificuldade de aprendizagem. Pode ser algo normal, puramente por conta das dificuldades que o aluno tem em uma matéria. Todos nós sofremos com isso na época de escola, já que, em meio a tantas matérias, algumas podem representar maior ou menor dificuldade para cada um.
Porém, é possível que esse motivo seja diagnosticável. Neste rol, entram os casos de dislexia, de transtorno de atenção, dislalia, entre alguns outros problemas que podem atingir pessoas em idade escolar e complicar muito o aprendizado.
E ainda há os casos em que é preciso trabalhar a motivação dos alunos. Alguns, simplesmente não gostam de estudar ou não se sentem satisfeitos na escola, tendendo a trazer resultados piores e menor nível de aprendizagem.
O fato é que a primeira maneira de lidar com a dificuldade de aprendizagem é colocar em prática o trabalho de entendimento das razões para tal problema. Caso contrário, a solução não será encontrada, já que as razões para a questão não foram bem mapeadas.
Criação de zonas de diálogo com professores, pais e até colegas
Quando há dificuldade de aprendizagem, o aluno pode tender a se isolar e, em vez de buscar ajuda, tentar esconder suas dificuldades, sem querer tocar no assunto. Nesse caso, é papel da escola evitar isso, pois é algo que apenas piorará a situação.
Para lidar com essa situação, os professores devem enfatizar que a dificuldade é parte de todo o processo escolar, uma vez que todos terão algum problema em alguma matéria. Ninguém tira sempre 10 e todos devem ter seus processos de aprendizado respeitados. Isso abre uma linha de diálogo que pode levar a melhoria da situação.
Além disso, os pais do aluno em questão, assim como os próprios colegas de escola, devem ser estimulados pela escola a ajudarem no possível, seja auxiliando com explicação, seja dando apoio moral. O fato é que, para lidar com a dificuldade de aprendizagem, a escola deve reunir todas as partes em um grande grupo de apoio.
Essa é uma forma de lidar com o problema e garantir, inclusive, que o aluno não passe a encarar seus problemas de maneira fechada e envergonhada. A escola só tem a ganhar a partir do momento em que indica a todos um caminho de auxílio e diálogo.
Possibilidades de estudo extra
Para suprir eventuais dificuldades, a escola também deve fornecer possibilidades de estudo extra para os alunos. Seja por meio de aulas de reforço, horários em que o professor fique à disposição para ajudar ou outro formato escolhido pela instituição, o fato é que lidar com a dificuldade é enfrentá-la de frente.
Assim, se o aluno tem um período extra para tirar dúvidas, ele tende a melhorar. É importante entender que isso não é de uma hora para outra. Não basta ficar 10 minutos depois da aula e achar que tudo se resolverá.
É preciso que o colégio tenha um plano definido de ação para casos de dificuldade de aprendizagem. Aulas extras que auxiliam, por exemplo. Além disso, os próprios alunos podem se ajudar, em um horário específico. Quem vai bem em matéria “x” pode ser estimulado a ajudar companheiros que não têm o mesmo desempenho. Claro, com a supervisão dos professores.
De qualquer forma, criar modelos de estudo extra, para além da aula em si e dos poucos minutos seguintes em que o professor ainda está disponível, é uma maneira interessante de lidar.
O mais importante, no fim, é criar possibilidades de melhora, em vez de simplesmente dar notas baixas e, no fim do ano, deixar de recuperação ou reprovar o aluno. Essa é a maneira certa de lidar e trazer ganho de aprendizado real para o aluno.
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