Toda escola deseja o melhor aos seus alunos, mas é claro que não é possível simplesmente facilitar provas e atividades para que eles passem de ano com louvor, mesmo que não aprendam, na prática, o que deveriam. Isso significa que os índices de estudantes que fazem parte da taxa de recuperação precisam ser levados em consideração.
Sendo assim, como fazer para, sem tirar qualidade de ensino e exigência, reduzir essa taxa de recuperação? Não dá para simplificar as coisas, mas se os números são altos é porque algo está errado. Portanto, como mudar?
Isso é o que trataremos neste conteúdo. Apresentaremos algumas ideias sobre o que é possível fazer para que a taxa de recuperação seja reduzida, sem que para isso a escola precise diminuir seus parâmetros e exigências na capacidade de ensino.
Atenção ao desempenho dos alunos com antecedência
A taxa de recuperação é baseada naqueles alunos que, após as avaliações do ano letivo, acabam precisando deste método e flertam com a reprovação. Ou seja, é possível diminuir os riscos partindo da prevenção e da atuação com antecedência.
Dessa forma, uma forma de tentar trabalhar isso é garantir que, assim que os sinais de dificuldade surjam, o aluno já esteja respaldado. Não é preciso esperar que ele fique pendurado, dependendo de um “10” na prova final para perceber as dificuldades. Neste momento, provavelmente, será tarde demais.
Se, desde o início, as notas ruins aparecem, é possível orientar o aluno, priorizar suas dificuldades com auxílio das aulas de reforço e, claro, com um acompanhamento mais próximo.
Apoio entre estudantes
Outra maneira de diminuir a taxa de recuperação é estimular o auxílio entre os próprios estudantes. Alguns deles podem não se sentir confortáveis em ficar o tempo inteiro indo até os professores para tirarem dúvidas e melhorarem seu aprendizado. Nesses casos, fazer isso, informalmente, com seus colegas torna-se uma excelente alternativa.
A escola deve aproveitar esse gancho e estimular também essa possibilidade. Pode-se abrir horários e atividades nos quais alunos com bom desempenho em determinada matéria se colocam à disposição para ajudar quem tem dificuldade.
Às vezes, com a linguagem mais próxima, por ambos serem alunos, a capacidade e vontade de aprender aumentem, melhorando os resultados e, no fim, evitando que o aluno vá à recuperação.
Portanto, estimular que os próprios alunos se ajudem, utilizando aqueles que demonstram forte conhecimento em determinada matéria, é uma forma de trabalhar a redução da taxa de recuperação.
Busca por padrões
Utilizando as notas como base e os resultados de anos anteriores, a escola pode encontrar padrões que levam a taxa de recuperação para níveis mais altos.
É possível entender quais matérias têm médias de notas mais baixas e mais altas. Isso, entre outros elementos, podem ser trazidos para a análise de soluções. No fim, são métricas que tentam trazer uma análise mais racional e científica.
Claro, cada aluno e turma são únicos, portanto podem acontecer diferenças. Mas se a escola consegue mapear as dificuldades mais comuns e criar soluções (aulas extras, maior envolvimento de professores de determinada matéria, revisão de conteúdos, etc.), é possível diminuir os números gerais de alunos em situação de recuperação.
Trabalhar psicológico dos alunos
Todos nós já fizemos uma prova na qual imaginávamos estar preparados, indo bem nas aulas e, de repente, a avaliação foi péssima e a nota baixa. Isso pode ser fruto da pressão para obter um bom resultado escolar.
O ambiente do momento da prova é tenso. O aluno acredita que a vida dele depende da nota para que ele seja validado. Mas não precisa ser assim.
A escola deve preparar o aluno para que ele entenda que os aprendizados vão além da simples nota da prova. Se, ao longo das aulas, ele entende isso, percebe que os ensinamentos são mais completos, e a tendência é de que a prova seja vista de forma mais leve.
Ou seja: é possível garantir um conforto mental maior, o que tende a levar a melhores notas. Claro, dificuldades com a matéria existem, mas elas podem ser potencializadas por nervosismo.
Ouvir e observar os alunos
Ainda dentro da parte emocional, mas saindo do aspecto apenas do nervosismo causado por avaliação e aprendizado em sala de aula, é importante ouvir os alunos sobre suas realidades.
Muitas vezes, eles passam por dificuldades em casa ou no relacionamento com os colegas de colégio, e isso também influencia. Uma forma de perceber isso é comparar desempenho ao longo do tempo. Se um aluno tem ótimas notas em matéria “x” e, de repente, ocorre uma queda, há indício de que não é algo puramente ligado à sala de aula e à matéria em si.
Saber ouvir e observar o comportamento dos alunos também é uma forma de evitar riscos de quedas bruscas e entrada de novos alunos na taxa de recuperação.
Estas são algumas formas, portanto, de as escolas trabalharem para diminuírem sua taxa de recuperação, sem precisar diminuir a exigência no ensino e na avaliação.
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